Símbolos oficiais (armas/brasão, bandeira e hinos)

Os símbolos oficiais do Município de Luiz Alves são as Armas Municipais (também denominadas Escudo Português ou Brasão), Bandeira e Hino Municipal. São de autoria do Pe. Heriberto Schmitt, SDB.

( OBS.: No texto abaixo, a grafia do nome do município não foi corrigida conforme o Decreto nº 46/2015)

Lei nº 291/77 – Institui as armas do Município de Luís Alves e dá outras providências
Wilibaldo Bylaardt, Prefeito Municipal de Luís Alves, Estado de santa Catarina faço saber a todos os habitantes deste Município que, em consonância com a faculdade concedida na Constituição Federal de os Municípios terem símbolos próprios, a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Ficam instituídas as Armas deste Município que têm o seguinte brasonamento e descrição anexo: Escudo Português, no cantão superior direito, Cruz estilizada de prata, sobre campo branco no cantão superior esquerdo. Perfil estilizado de duas engrenagens de prata sobre campo branco; no cantão inferior, Arado estilizado de prata sobre campo branco, também no cantão inferior, quadriculado em cor verde. Coroa mural de prata, forrada de vermelho com quatro torres abertas do segundo. Divisa, ” Luís Alves”, de prata em listel vermelho, que contém as seguintes datas: 1877 e 1958.

Art. 2° – É obrigatório o uso das Armas do Município nos papéis de expediente da Prefeitura e da Câmara de Vereadores e em todas as publicações de caráter oficial, bem como em todos os próprios Municipais e veículos motorizados pertencentes à Prefeitura.

Parágrafo único – Os atuais papéis de expediente da Prefeitura e da Câmara Municipal continuarão em uso até sua extinção normal.

Art. 3° – É vedado o uso da Armas de Luís Alves sem prévia autorização do Prefeito Municipal sob pena de multa a ser fixada. Os objetos contendo reprodução desse emblema feita em desacordo com os modelos legais serão apreendidos e incinerados pelo Poder Público Municipal compentente.

Art. 4° – É igualmente proibido que se apresente ou se trate com desrespeito o mesmo símbolo municipal, sobre o qual é vedado colocar inscrições impróprias.

Art. 5° – É o Poder Executivo autorizado a tomar todas as providências à reprodução e divulgação das Armas do Município, devendo estimular, pelos meios ao seu alcance, o ensino do desenho do símbolo precitado em todos os estabelecimentos de ensino do Município.

Art. 6° – Fica o Chefe do Poder executivo autorizado a abrir crédito especial para abertura das despesas oriundas desta Lei.

Art. 7° – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeito Municipal de Luís Alves, em 22/08/77

Wilibaldo Bylaardt
Prefeito Municipal

HINO À BANDEIRA DE LUÍS ALVES

(Em homenagem à juventude da terra)

Letra e música: Pe. Heriberto Schmitt, SDB

Instituído pela Lei Municipal 277/77

HINO DO MUNICÍPIO DE LUÍS ALVES

(Composto por ocasião do centenário de colonização – 1977)

Letra e música: Pe. Heriberto Schmitt, SDB

Instituído pela Lei Municipal 278/77 

HINO DO CENTENÁRIO DE LUÍS ALVES

(Em homenagem aos conterrâneos)

Letra e Música: Pe. Heriberto Schmitt, SDB

Instituído pelaLei Mun 276/77

1. Nossa terra, entre outras, ufana

Sua bandeira hoje hasteia feliz.

É bandeira que os filhos irmana

E dum povo o presente bendiz!

 

Lá no alto do mastro beijada

Pela brisa e do sol sob a luz

É convite a uma luta sagrada

Que em progresso os anseios traduz.

 

Ref.: Auriverde, estrelada bandeira,

Tu nos trazes mimosa, a sorrir,

A mensagem bendita e fagueira

Dum risonho e fecundo porvir!

 

2.Tuas cores: a verde e a amarela,

De esperanças o enlace gentil

Dizem bem que esta terra é parcela

Do País bem fadado, o Brasil!

 

Branca a estrela é de paz mensageira

A vermelha, de intenso labor,

Lembra a azul, nossa crença – a clareira

Sempre alerta, de paz e de amor!

 

Ref.: Auriverde, estrelada bandeira,

Tu nos trazes mimosa, a sorrir,

A mensagem bendita e fagueira

Dum risonho e fecundo porvir!

 

 Ref.: Luís Alves, recanto pequeno querido,

Oásis tem sido de amor e de paz.

Aos filhos encanto sem par irradia

E sempre ufania sorrindo lhes traz.

E sempre ufania sorrindo lhes traz.

 

1. À sombra das matas, por entre valadas

De rios enlaçadas nos saltos gentis,

Cantando epopeias de lutas gigantes,

Heroicas constantes dum povo feliz,

Reponta fecunda de anseios tecida

Dos campos na lida ingrata e braçal,

Sonhando o progresso de gente abnegada

Na crença firmada, a terra natal!

 

Ref.: Luís Alves, recanto pequeno querido.

Oásis tem sido de amor e de paz.

Aos filhos encanto sem par irradia

E sempre ufania sorrindo lhes traz.

E sempre ufania sorrindo lhes traz.

 

2. Nos “braços” que o formam,

No fumo e na cana a luta é insana, ignota e senil.

E vive-se ainda do audaz imigrante,

O exemplo radiante do esforço febril!

Pequenos engenhos, tocados à água,

Talvez entre mágoas fumegam a sorrir…

E filhos da terra, seus padres em prece,

Imploram áurea messe, risonho porvir!

 

Ref.: Luís Alves, recanto pequeno querido.

Oásis tem sido de amor e de paz.

Aos filhos encanto sem par irradia

E sempre ufania sorrindo lhes traz.

E sempre ufania sorrindo lhes traz.

Salve Luís Alves! Salve!

 

1. Luís Alves, rincão ditoso,

Plasmado na fé e no amor

Alteia sua voz com gozo

No seu centenário em flor!

 

Nasceu de dois rios à margem

Em “braços” a confluir,

Dos montes, no vale à vargem,

Sonhando feliz porvir!

 

Ref.:Que os filhos ausentes

Se juntem aos presentes

Pra um hino cantar,

/:Lembrando os cem anos

De anseios e planos

De nosso lugar!:/

 

Solo: Sim! Viva Luís Alves,

Que a todos irmana

No fumo e na cana,

Em duro labor!

 

2. Saudemos os imigrantes,

Pioneiros da luta atroz!

Que, heroicos e confiantes,

Exemplos serão pra nós!

 

E aos que na lavoura unidos,

Poemas verdes, sim, no chão,

Deixaram, com ardor, floridos,

O preito de admiração!

 

Ref.: Oh! Salve, cidade,

Vetusta na idade,

Pequena entre mil,

/:Mas doce e querida

Por nós sempre tida,

Sem par no Brasil!:/

 

Solo: Sim, viva Luís Alves,

Nos saltos cantantes,

Nas preces constantes

De padres no altar!